Hoje entrou em vigor o novo modelo de avaliação da função pública. Esta nova versão difere da anterior por ser mais abrangente no objecto da avaliação. Enquanto que "ontem" eram avaliados (ou monitorizados...ainda não consegui compreender o que se fazia), apenas os funcionários, o SIADAP v. 2.0, aplica-se ao desempenho dos serviços, dirigentes e trabalhadores, independentemente da relação jurídica de emprego público.
Esta nova versão, a meu ver, é mais justa, e apresenta-se como uma clara melhoria face ao passado. A informação que resultará desses processos permitirá aos gestores públicos e aos governantes, uma maior racionalização de recursos, induzindo eficiência e eficácia na máquina do Estado.
Porém continuo com pertinentes dúvidas. Em primeiro lugar a avaliação como processo inclusivo, democrático e espaço de justiça social, onde devem prevalecem os argumentos, o bom senso e sobretudo a razão, está a ser usada principalmente como o filtro/razão legal para justificar as progressões nas carreiras, menosprezando-a.
Por fim (para já...), os moldes globais deste modelo de avaliação apresentam-se pouco difusos. Isto porque quando estamos a lidar com Pessoas, com sensibilidades, a avaliação torna-se especialmente perigosa para quem é avaliado, mas também para quem avalia. Face a isto continuo a considerar que o SIADAP é pouco humanizado, no sentido em que os resultados da avaliação são usados de forma curativa e não preventiva.
hummm...vamos lá ver se me torno mais claro que até eu já estou um pouco confuso...
Neste modelo de avaliação, o avaliado é confrontado no final do ano com a consecução dos objectivos inicialmente definidos e depois é tomada a decisão em função dos critérios. Neste caso a avaliação é meramente curativa, podendo ser ao mesmo tempo punitiva ou não. É sobretudo por este tipo de usos da avaliação que ela causa tanto ódio e repúdio junto de quem é avaliado...até eu que avalio me sinto mal com este tipo de abordagens.
Contudo, eu defendo um modelo mais humanizado, no sentido de que a avaliação deveria constantemente acompanhar (a par) o avaliado para introduzir medidas de ajuste/correcção em tempo oportuno, para que até ao fim do ano todos os objectivos fossem alcançados e superados. Assim, estaria-se de facto a contribuir a melhoria da prestação global da máquina Estatal, promovendo a eficiência e eficácia no trabalho, mas também a relevância e a sustentabilidade da função pública.
Apesar de tudo, reforço a ideia de que a nova versão do SIADAP é já um passo em frente. Deve continuar a ser trabalhado e aperfeiçoado, para que nas próximas versões seja ainda mais abrangente e sobretudo mais sistémico, pois todos temos a ganhar com as avaliações.
Esta nova versão, a meu ver, é mais justa, e apresenta-se como uma clara melhoria face ao passado. A informação que resultará desses processos permitirá aos gestores públicos e aos governantes, uma maior racionalização de recursos, induzindo eficiência e eficácia na máquina do Estado.
Porém continuo com pertinentes dúvidas. Em primeiro lugar a avaliação como processo inclusivo, democrático e espaço de justiça social, onde devem prevalecem os argumentos, o bom senso e sobretudo a razão, está a ser usada principalmente como o filtro/razão legal para justificar as progressões nas carreiras, menosprezando-a.
Por fim (para já...), os moldes globais deste modelo de avaliação apresentam-se pouco difusos. Isto porque quando estamos a lidar com Pessoas, com sensibilidades, a avaliação torna-se especialmente perigosa para quem é avaliado, mas também para quem avalia. Face a isto continuo a considerar que o SIADAP é pouco humanizado, no sentido em que os resultados da avaliação são usados de forma curativa e não preventiva.
hummm...vamos lá ver se me torno mais claro que até eu já estou um pouco confuso...
Neste modelo de avaliação, o avaliado é confrontado no final do ano com a consecução dos objectivos inicialmente definidos e depois é tomada a decisão em função dos critérios. Neste caso a avaliação é meramente curativa, podendo ser ao mesmo tempo punitiva ou não. É sobretudo por este tipo de usos da avaliação que ela causa tanto ódio e repúdio junto de quem é avaliado...até eu que avalio me sinto mal com este tipo de abordagens.
Contudo, eu defendo um modelo mais humanizado, no sentido de que a avaliação deveria constantemente acompanhar (a par) o avaliado para introduzir medidas de ajuste/correcção em tempo oportuno, para que até ao fim do ano todos os objectivos fossem alcançados e superados. Assim, estaria-se de facto a contribuir a melhoria da prestação global da máquina Estatal, promovendo a eficiência e eficácia no trabalho, mas também a relevância e a sustentabilidade da função pública.
Apesar de tudo, reforço a ideia de que a nova versão do SIADAP é já um passo em frente. Deve continuar a ser trabalhado e aperfeiçoado, para que nas próximas versões seja ainda mais abrangente e sobretudo mais sistémico, pois todos temos a ganhar com as avaliações.
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